Daniel Alves estava presente não só na Seleção eliminada nas quartas
de final da Copa do Mundo de 2010, mas também em todos os quase quatros
anos em que o Brasil ficou sem vencer um campeão mundial. Mesmo assim,
acredita que ele e seus colegas sofriam com uma herança deixada por
outros.
“Esse grupo estava pagando por outras seleções. Fazia
muito tempo que não ganhava, mas não era esse grupo. Trabalho com
humildade, dedicação e confiando na proposta do treinador, a gente
começa a colher os frutos”, disse o lateral direito. “Esse é o peso que
tiramos das costas”, prosseguiu ao falar da vitória por 3 a 0 sobre a
França.
Dos tabus quebrados com o triunfo na Arena do Grêmio, o
jogador do Barcelona não fez parte completamente só dos 21 anos sem
bater os franceses, embora tenha alguma parcela de culpa, já que estava
presente na derrota por 1 a 0 em amistoso disputado em 2011, em
Saint-Denis.
Mas, como um veterano no time brasileiro, conhece bem
a pressão. “Aqui, só trabalhar bem não serve. Seleção vive de vitórias.
Por mais que você faça as coisas direitinho, não adianta nada se não
ganhar, infelizmente. Mas estamos construindo um grande grupo e tenho
certeza de que os frutos serão bonitos no futuro.”
O camisa 2
ainda avisa: o time está pronto para ser cobrado. “Queremos ser cobrados
como jogadores de Seleção. Sabemos que a galera não tem tanta
paciência, mas quem joga somos nós. No final, tenho certeza de que
aparecerão nossos jogadores ofensivos”, apostou.
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